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Submissão de resumos expandidos para o Festival Paisagem Sonora

As submissões de resumos expandidos para os Grupos de Trabalho (GTs) do Festival Paisagem Sonora 2022 – Formação, Gestão e Difusão da Música foram prorrogadas até o dia 15 de setembro. O evento será realizado no Cecult – Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas, em Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia, de 17 a 19 de novembro.

As propostas poderão ser enviadas por graduandes, mestrandes, mestres, doutorandes e doutores, com até cinco coautores. Serão aceitos resumos que relatem pesquisas científicas, projetos de extensão e relatos de experiências.

O resumo expandido deve conter de cinco a dez mil caracteres. O encadeamento lógico do resumo deverá conter: introdução, objetivos, justificativas, metodologia, análise dos dados/resultado da análise, porém não se deve dividir o resumo nas seções acima especificadas. A submissão deverá seguir as orientações presentes no template padrão do evento.

As propostas deverão ser submetidas a um dos quatro GTs:

GT 1. Música e Diálogos Interartes
Coordenação: Lucio Agra e Lia Lordelo

Desde os anos 60 do século passado se produz um regime colaborativo entre a Música e as demais Artes dentro do panorama “ocidental”. No momento contemporâneo, absorvidas essas táticas a partir de outras latitudes e origens culturais, pode-se dizer que a interrelação entre a música e as demais artes é um fenômeno planetário que vem pautando todas as táticas de distribuição, circulação e criação no mundo musical. O GT se propõe a visibilizar e discutir exemplos dessas iniciativas, artistas e obras que façam esses diálogos, descentrando, deslocando e recolocando a música a partir do encontro com outras expressões artísticas e mesmo não artísticas. O foco principal do GT, ainda que acolha trabalhos de outras cenas e países, está no Brasil, em especial no momento em que as suas energias periféricas tornam-se cada vez mais presentes no cenário cultural.

GT 2. Formação em Música e Artes
Coordenação: Jorge Vasconcelos e Anderson Brasil

A Educação Musical no Brasil vem tendo vários desdobramentos nas décadas mais recentes, alguns deles impulsionados por demandas que têm as suas gêneses a partir de legislações de diretrizes básicas e também regulações da inserção de linguagens artísticas na educação básica, considerando a diversidade e integração dessas linguagens. Esta chamada tem como objeto uma educação musical RENOVADA, que atenda também à Lei nº 11.645, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Assim, chamamos para submissão a este GT trabalhos de pesquisas e relatos de experiências que contemplem a formação em Música na sua relação com a interdisciplinaridade das linguagens artísticas e também discutam as necessárias perspectivas dos trânsitos afrodiaspóricos na construção das musicalidades brasileiras e pan-americanas em geral, buscando registrar os variados processos de formação humana, numa perspectiva que respeita os saberes, a cultura e as práticas cotidianas dos diferentes grupos socioculturais que compõem os entretons culturais brasileiros, valorizando e empoderando as trajetórias históricas dos múltiplos sujeitos musicais.

GT 3. Política, Gestão e Economia da Música
Coordenação: Luciano Simões e Rodrigo Heringer

O Grupo de Trabalho Política, Gestão e Economia da Música tem como objetivo debater as práticas e as propostas de políticas culturais do setor musical no Brasil, bem como as experiências de gestão de espaços públicos e privados, feiras, festivais, coletivos, grupos, cooperativas, sindicatos e demais associações que contribuam para o fortalecimento da cadeia produtiva da música na sua diversidade. Propõe-se também a refletir sobre a organização da indústria da música, em especial em relação ao mercado que se estabelece fora do mainstream. Serão recebidos trabalhos de pesquisa, análises críticas, reflexões e relatos de experiência que abordem as políticas e os processos de gestão nos âmbitos público e privado, que contribuam para a criação, o intercâmbio, a circulação e a difusão da música no Brasil, considerando a diversidade estética, regional e de agentes culturais desse campo. Ademais, são estimuladas submissões que versem sobre tópicos como a formação musical em suas interlocuções com o mercado de trabalho, as relações de trabalho de musicistas e suas particularidades, a política, gestão e economia musical em perspectiva histórica, entre outros tópicos de manifesta relação com a temática aqui abordada.

GT 4. Comunicação e Música
Coordenação: Nadja Vladi Cardoso Gumes e Tatiana Rodrigues Lima

O GT acolhe apresentações de pesquisas e de relatos de experiências com temáticas na interface entre comunicação, música e epistemologias decoloniais. Visa reunir abordagens sobre as músicas urbanas e de tradição oral a partir de perspectivas raciais, étnicas, de gênero, pós-gênero e interseccionais; análises de produtos midiáticos relacionados à música; estudos sobre produtos e formatos; discussões sobre gêneros musicais e midiáticos; audibilidades e sensibilidades relacionadas à experiência sonora; paisagens sonoras; aspectos sócio-políticos em interface com a música; relações entre as materialidades e as tecnologias da comunicação; debates envolvendo música e identidades; cenas musicais e territorialidades; abordagens sobre performances musicais; histórias das músicas de tradição oral ou escrita; estudos sobre processos comunicacionais entre música, audiências e trabalho.

CHAMADA DE TRABALHOS
TEMPLATE PARA RESUMOS
ENVIO DE RESUMOS

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