A oficina “DNA Samba Reggae – Diálogo, negritude e ancestralidade” tem o intuito de preservar a memória dos mestres e ritmos variados do samba e da música afro-brasileira, difundida por Batatinha e Riachão em Salvador nos anos 1950 e 60, sendo ressignificada nos anos 70 e 80 por Neguinho do Samba. O objetivo é difundir e resgatar esses ritmos, legitimando-os como gênero musical e patrimônio imaterial da cultura brasileira.

Numa vivência percussiva para iniciantes, intermediários e avançados, será apresentada uma breve história do tema abordado, além de técnicas e ritmos dos instrumentos: repique, caixa, surdos e timbau.

SOBRE ANDERSON DO SAMBA
Filho do criador do samba-reggae, Neguinho do Samba, Anderson do Samba é percussionista, pesquisador e produtor musical. É o idealizador do grupo Solista Qué Base. Sua carreira tem como base o legado de conhecimentos deixados por seu pai e representa a continuação de um trabalho inovador e com potencialidades já materializadas, a exemplo do Olodum e da Banda Didá. Vivenciou o surgimento, a criação e a difusão do samba‐reggae como gênero musical, referenciando grandes ícones da música baiana. Vem se apresentando em diversos espaços culturais no Brasil, Estados Unidos, em países da África e da Europa. Ao longo de sua carreira, colaborou com vários artistas nacionais e internacionais renomados, como Olodum, Timbalada, B.Negão, Mariela Santiago, Aloísio Menezes, Cheick Tediane, Hindi Zahra, Gilberto Gil, Tony Allen, Angelique Kidjo, Aldo Brizzi, Núcleo de Opera dos Terreiros, Roy Paci, Dolcenera, Pepeu Gomes, Mike Ellis, Bira Reis, Graham Haynes, Toninho Horta e Hermeto Pascoal. Como arte-educador, já participou da Escola de Música Didá e Oficina Investigação Musical (Salvador), Escola de Música Maracatu Brasil (Rio de Janeiro) e Contemporânea (São Paulo), além de cursos e workshops em diversos países.