Mesa #07 – Fomento, difusão e internacionalização da música

18/11

Eulícia Esteves (Funarte), Gabriel Lunelli (músico e compositor), Giba Gonçalves (Batalá Mundo) e Vince Athayde (Hack Modular) | Mediação: Daniele Canedo (UFRB)

14h às 16h

Arquivo Público de Santo Amaro

Aberto ao público

SOBRE EULÍCIA ESTEVES
Gestora cultural e compositora. Servidora da Fundação Nacional de Artes (Funarte) há 16 anos, atualmente é Coordenadora Substituta de Música Popular. Possui mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais (FGV/RJ) e doutorado em História Social (UFRJ). Como docente, lecionou na Universidade Cândido Mendes, nos cursos de graduação em Produção e Política Cultural e pós-graduação em Arte e Cultura.

SOBRE GABRIEL LUNELLI
Gabriel Lunelli é cantor, compositor e multi-instrumentista nascido em Salvador. Começou a tocar violão e piano aos 6 anos de idade, tendo participado de mais de 20 festivais de música e ganhado vários deles como cantor e compositor. Na adolescência, fundou a banda The Cents, que lançou dois discos, teve duas músicas no Top 5 anual de várias rádios e destaque no Festival Sprite Sounds da Music Television (MTV). Em 2018, começou carreira solo, nos estilos pop acústico/nova MPB, com influências do folk. Na definição do próprio Gabriel, sua música usa “harmonias solares”, com letras que remetem a sentimentos de positividade e leveza, sem cair no senso comum. O primeiro single, “Sorte”, foi lançado pela Warner Music e ficou no #33 da playlist “Brasil Viral 50” do Spotify. A música, que foi também uma das 21 classificadas para a etapa final do 49o Festival Nacional da Canção (FENAC), em 2019, teve mais de 2 milhões de execuções nas plataformas digitais em um curto período de tempo e também figurou em várias playlists editoriais do Spotify – como “Cafezinho”, “Novo Som” e “Indie Brazuca” –, tendo sido capa desta última por várias semanas. “Sorte” rapidamente ganhou o mundo, e teve versões regravadas na Itália, Canadá, Índia e Argentina. Em outubro de 2019, Gabriel foi destacado pelo Palco MP3 como sendo o #1 Top Artista Folk da Bahia e o #3 do Brasil.

SOBRE GIBA GONÇALVES
Natural de Salvador, Bahia, Giba Gonçalves começou sua carreira como dançarino e percussionista em vários grupos, como Ilê Aiyê, Muzenza e Tupi Nagô. Ele se juntou depois à banda KAOMA e viajou pelo mundo por dois anos antes de se apresentar em shows pela Europa com uma variedade de outras bandas. Em 1997, mudou-se para Paris, onde se tornou líder do Tambourlode, além de fundar e dirigir o Batalá, uma batucada que toca samba-reggae com mais de 80 percussionistas. Ele compõe todas as músicas do Batalá, que, desde então, tem crescido ao redor do mundo. Enquanto Giba estava no exterior, seu amigo Alberto Pitta, ex-diretor artístico do Olodum, iniciou o projeto educacional Instituto Oyá de Arte e Educação, em Salvador. Este projeto incluiu o bloco Cortejo Afro, uma escola de dança, percussão, impressão, design têxtil, design de moda e capoeira. Giba Gonçalves é o diretor musical da banda Cortejo Afro, que traz uma batida percussiva que se diferencia das demais, por apresentar uma mistura de ritmos africanos misturados com batidas eletrônicas e pop, intitulada “Revolução musical afro-baiana”. Giba Gonçalves também compôs música para o filme documentário “Code Unknown”, de Michael Haneke, estrelado por Juliette Binoche (MK2 Productions). Em 2000, foi assistente de direção musical do “Festival Latitudes Villette Brésil” e do espetáculo “Solstícios, Carnavalcade de St. Denis” (França). Atualmente, Giba continua desenvolvendo o projeto Batalá pelo mundo (mais de 45 bandas no mundo e 1500 percussionistas), além de contribuir com todas as formas da cultura baiana.

SOBRE VINCE ATHAYDE
Em 2006, fundou a Maquinário Produções. Com a empresa, desenvolve projetos transversais com a finalidade de desenvolver os eixos de formação e difusão no setor musical. Assim, concebeu os projetos IFEM (Incubadora de Festivais e Mostras Musicais) e o Intercenas Musicais. A tecnologia desenvolvida para rotas de circulação, através dos projetos, foi premiada pelo Ministério da Cultura – Prêmio Economia Criativa 2013, na categoria “Modelos de gestão e empreendimentos inovadores”. É curador e diretor do Zona Mundi – circuito eletrônico de som e imagem e do Lado BA – panorama de música e mercado da Bahia. Em 2013, fundou o Commons Studio Bar, espaço com o foco em atividades culturais e entretenimento. Em 2021, colocou no ar o sistema www.circuitomodular.com.br, que conecta palcos, criando rotas e notificando artistas cadastrados para que possam desenvolver suas turnês.

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